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Epistemologia: O conhecimento do que mesmo?

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Começo por uma metáfora própria. Um homem entrando numa floresta desconhecida observava tudo ao redor quando, de repente, percebeu um pântano a sua frente. Precavido, lançou mão de uma varinha com a qual tateava o pântano antes de dar o próximo passo em direção ao seu centro. A certa altura descobriu que dali em diante o pântano era muito fundo. Decidiu fincar a varinha naquele local para que outros soubessem do limite e do perigo. Satisfeito com suas descobertas, foi embora. Veio um segundo homem a explorar a mesma floresta deparando-se com a varinha demarcando o meio do pântano. Então, amarrou outras varinhas na primeira fazendo uma frágil e pequena cerca. Vindo um terceiro homem e, encontrando a cerca, resolveu cobri-la com folhas como se fosse uma cabana. Tudo um único ponto de apoio, a primeira varinha. Vindo um quarto homem que, como os outros, não sabia o que encontraria na floresta, achou a “cabana” e pôs-lhe portas, janelas e muros de alvenaria. Finalmente, vindo um último...

Convite: Aniversário da Reforma (5 Solas).

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Dia 31 de outubro, aniversário da Reforma Protestante. Saiba o que foi a Reforma e qual o seu significado para nós ainda hoje. Confira ...

Líder ou responsável?

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Aquela turma era excelente. O ingresso por concurso já estabelecia um nível de alunos acima da média brasileira, mas aquela turma... No segundo ano, o aluno mais maduro e estudioso foi eleito representante da turma dando início também a sua caminhada "política" na escola. Ele se aproximou do Grêmio Estudantil. Apesar do seu excelente caráter via-se obrigado a não ser tão frequente as aulas dado o seu real compromisso com seus representados. Certa feita todos os estudantes se envolveram numa passeata. Eu, sempre apoie movimentos políticos legítimos e como os amava alertei-os para o perigo de tornarem-se massa de manobra, naquele caso específico. A decisão final, contudo, seria pessoal; sem transferências de responsabilidade. Cada um haveria de assumir o ônus e bônus da sua escolha. Assistir aula ou ir à passeata. E, claro, a turma se dividiu. Uns foram e outros ficaram. Acontece que eu não poderia dar presença para os que foram. Se algo ruim acontecesse meu diário servi...

Teólogos da corte

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Eles vão nos engolir no café da manhã; simples assim. Têm comando, unidade, poder político e financeiro e, agora, uma voz profética. Enquanto isso, continuamos discutindo entre nós e com todos os outros. Por: padre Paulo Ricardo de Azevedo Quando foi que a Igreja Católica deixou de ser, no Brasil, a instância profética que questiona? Em que momento ela foi seduzida e tornou-se uma Igreja composta por teólogos da corte - aqueles que compõem o séquito do novo Príncipe, o Partido dos Trabalhadores? Quando foi que ela deixou de ser defender a fé católica e passou a aceitar e a justificar as atitudes do Príncipe? Para onde foi a Igreja Católica do Brasil? O católico verdadeiro não pode apoiar um governo que não tem ética cristã, que não tem o pudor de promover todo tipo de imoralidade que visa destruir a família, a moral cristã e a herança patrimonial cristã sobre a qual foi construída a nação brasileira. Os teólogos da corte que não temem mais o juízo de Deus, pois deixaram de...

Integridade: cristã?

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Diante das enormes colheronas ousei também meter minha pequena colherinha no assunto: Integridade cristã. Mas, afinal, de qual integridade está se falando? Quando se fala em integridade cristã, é de menor importância saber como Saul, David ou qualquer outro personagem bíblico perdeu sua. David sabia muito bem como Saul a perdeu, mesmo assim também pecou. (Um pecado muito mais grave que o de Saul). Salomão também conhecia bem a perda de integridade de seu pai, mesmo assim a perdeu em determinado momento. Logo, importa muito mais é saber: como Cristo manteve a sua integridade? Nestes termos o que eu “quero” ver é a integridade aos moldes de Cristo. (quero=desejo ardente, volição, sede, anseio). Quero uma integridade que faça justiça ou então não é integridade, não cristã. “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça” ( Mateus 5,6 ). Quero a justiça para com o “estrangeiro”; para com aquele que pensa diferente, crê diferente, vive e age diferente. Porque, se amarmos os no...

Saudades do Osvaldo

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Não é o seu aniversário ou qualquer data especial para ele. É para mim e isso já basta: Saudades do Osvaldo! Saudades do professor brilhante que verdadeiramente se preocupava com seus alunos. Preocupava-se, antes de tudo, com a autonomia deles. Jamais ridicularizou qualquer fala por mais absurda que fosse. Pelo contrário, ouvia (ouvia mesmo não somente escutava como a maioria) e só depois trazia um questionamento a respeito. Saudades do coordenador cuja coragem para enfrentar os desafios propostos pela organização foi contagiante. Contagiante para, nós, seus alunos e para, eles, seus professores. Ele não olhou para infantilidade das metas propostas pela cúpula ou tentou encontrar as soluções sozinho. Para ele o problema só poderia ser resolvido com trabalho em equipe. E foi em equipe que nós avançamos a despeito de tudo, das surpresas do MEC, inclusive. Saudades do homem íntegro que sabia se posicionar em todas as situações sem perder sua identidade. Chamo isso de “anticamaleã...

O que é: falácia?

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O termo aqui tratado está no sentido filosófico desenvolvido a partir de Aristóteles na forma de encadeamento de ideias, mais tarde chamado de   silogismo . Portanto, estamos falando de: "Argumento capcioso que induz a erro". (Fonte:  http://www.dicio.com.br/falacia ) e "Sofisma ou engano que se faz com razões falsas ou mal deduzidas". (fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/Default.aspx ) Na vida cotidiana elas nos rodeiam a maior parte do tempo e nem sempre é utilizada com má intenção. Mesmo assim a falácia induz ao erro porque, em última análise, os argumentos aparentam solidez. Essa "solidez" dos argumentos dá-nos a impressão de que a conclusão é verdadeira o que torna difícil perceber quando uma sentença é falaciosa e quando ela é verdadeira.. Algumas falácias clássicas: “Todo mundo sabe ...”. Todo mundo quem? Se a resposta for incerta ou não existir, seja lá o que venha depois é falácia. Parece verdade, mas não é. “O especialista X disse ...”...