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Mostrando postagens de 2011

Integração das gerações: é assim que se vive!

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Por Josué Melo Salgado Fonte: www.stbnm.org.br “Quem espera em Cristo não pode mais contentar-se com a realidade dada, mas começa a sofrer por causa dela, a contradizê-la. Paz com Deus significa inimizade com o mundo, pois o aguilhão do futuro prometido arde implacavelmente na carne de todo presente não realizado.” (Jürgen Moltmann. Teologia da Esperança. São Paulo: Herder 1971, p.9). Quem espera em Cristo não se contenta com a realidade, mas a contradiz. Quem espera em Cristo não se contenta com as imperfeições, suas e dos outros, e procura contradizê-las, não só com discurso, mas, sobretudo, com a prática. Moltmann captou a essência da esperança cristã, que não é algo apenas exterior a quem espera, mas que envolve, sobretudo, ações concretas, que procuram realizar o que se espera. Assim o crente procura constantemente aperfeiçoar-se em direção à esperança cristã, naquilo que Deus espera dele e naquilo que, como conseqüência, ele mesmo espera de si e dos seus irmãos. A espe

É Natal! Eu quero meu presente.

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Qual o significado da palavra Natal? É provável que quase todos saibam. Nascimento. De quem? É certo que todos sabem. De Jesus. Tá bom, mas cadê o meu presente? Incoerente a última pergunta ou uma realidade? Pouco adianta saber o significado da palavra ou mesmo saber  quem é o homenageado se o que eu quero mesmo é o meu presente. Não sou contra a festa ou contra os presentes. Tão pouco milito contra o capitalismo que envolve esta época do ano. Apenas não sei mais qual deveria ser o sentido do Natal. Para mim o sentido do Natal é celebração, é presente, é reunião em família, é a comunhão da ceia. Mas tudo isso só porque Jesus, o filho de Deus, se fez homem e habitou entre nós. Quem sabe se o nosso Natal fosse como o Dele. Numa estrebaria, num berço improvisado, rodeado de animais e com anjos anunciado aos homens mais humildes dos campos que Ele, o rei dos reis, havia nascido. Quem sabe no Natal a celebração fosse como a vida do niversariante, humilde. Quem sabe se, no Nata

O “cristianismo” da indiferença

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Quando os Nazista vieram ... Quando os nazistas vieram buscar os comunistas, eu permaneci em silêncio, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu permaneci em silêncio, eu não era um social-democrata. Depois, vieram buscar os sindicalistas, eu não protestei, eu não era sindicalista. Quando eles vieram até mim, não havia ninguém para protestar. ( tradução livre ) Martin Niemöller : Pastor Luterano, prêmio Lênin da Paz e símbolo da resistência contra o Nazismo. Quando eles acabaram ... Quando eles acabaram com o mestrado, eu permaneci em silêncio, eu não fazia mestrado. Quando eles acabam com a pedagogia, eu permaneço em silêncio, eu não faço pedagogia. Depois, vão acabar com a música, não protestarei, eu nem gosto de música. Quando eles vierem até mim, não haverá mais ninguém para protestar.

Heterofobia

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O assunto não é novo, mas já está passando dos limites. Que não se pode discriminar isso é claro, mesmo assim há, sim, muita discriminação. Também há leis que protegem aqueles que são discriminados. Leis que, como tantas outras, não funcionam. É por essas e outras que é importante garantir o direito dos homossexuais. Direitos da pessoa humana. Mas isso já está passando dos limites. Ora, a PL 122 é inconstitucional, principalmente porque é também discriminatória. E, apesar de toda ortodoxia, não se pode garantir um direito removendo os outros (o Estado é laico). Mesmo porquê uma pessoa um pouco mais inteligente não faria tal redação deixando tantos pontos em aberto. Mas o que realmente incomoda é a imposição a que estamos sendo submetidos. Quero reivindicar o meu direito individual como pessoa humana  de também se manifestar, direito de escolher e direito de expressar os valores nos quais acredito: o direito de ser hetero! Será que teremos que propor uma lei que nos garantam tal d

Ministros da Palavra sem palavra

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Isso pode acontecer a qualquer um, prometer e não cumprir. Quantas vezes fazemos promessas movidos pela emoção? Quantas vezes o infortúnio nos surpreende e não honramos nossa palavra? Quantas simplesmente esquecemos o combinado? Espero que para três perguntas a resposta seja a mesma: Raramente. É vergonhoso perceber o quanto cauterizamos nossa consciência a ponto de acharmos natural prometer e não cumprir. Parece que isso não traz nenhum incômodo as pessoas nestes tempos. Não falo de mentir, algo igualmente comum atualmente, falo de honrar a palavra que se diz. Falo de Combinar e cumprir, falo de “ser alguém de palavra”. Se alguém supõe tratar-se dos nossos políticos engana-se. Falo dos ministros da Palavra. Daqueles que tentam impor a Verdade revelada como Palavra de Deus, contudo, eles mesmos não têm palavra. Se não, por que o discurso não corresponde à prática? Porque refirmam suas falas mesmo quando são revelados contraditórios? Se estivéssemos tratando de um deslize, o qual to

Um modo “elegante” de ser mal educado

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Realmente o mundo parece que anda a cada dia com mais pressa. O Tempo ou a falta deste é o tema do momento. No artigo “ Remindo o tempo ”, o pastor Carlos Elias nos lembra de sua importância. Neste contexto vemos nascer o sujeito “sem tempo” como nos mostra o artigo do pastor Joed Venturini, “ O homem mais ocupado de todos os tempos ”. Fato é que existem pessoas especialistas em nos roubar o pouco tempo que temos. E, é fácil reconhecê-los. São pessoas que quando nos vêm logo dizem “preciso falar com você”. Pessoas carentes que aproveitam do fato de você saber ouvir e ficam horas ao telefone dizendo absolutamente nada. No século XXI estes tornam-se ainda mais eficazes. Fazem questão de ser seu amigo numa comunidade virtual e mandam inúmeros e-mails sem perguntar se você tem interesse naquele assunto. Mas. O mesmo homem sem tempo deste século desenvolveu uma forma “elegante” de evitar tais pessoas: O SILÊNCIO. Se é verdade que muitos amigos são apenas virtuais, se muitos e-mails são

Advogo pelo desenvolvimento, não pela natureza

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Diante de tantos discursos inflamados a favor da natureza venho aqui defender o desenvolvimento. Defender o progresso sempre, sustentável ou não. Vejam que a senhora Razão está tentando manipular as provas porque sabe muito bem que não é ela quem muda as atitudes. Portanto, trazer à baila uma defesa da natureza por ela, a Razão, é uma grande farsa. A Razão não tem autoridade para isso. Perceba, a Razão sabe que fumar faz mal mesmo assim permite a destruição do homem onde mora. Também, ela, alimenta o corpo de modo igualmente destrutivo. Ora se não cuida da sua própria morada como pretende falar do planeta? Ela é a promotora de todas as guerras (porque todas as guerras têm sempre uma Razão). Como pode então falar em preservação da vida? Também é falsa uma defesa da natureza por sua amiga, a Ciência. A senhora Ciência é ainda mais incoerente. Segundo seus próprios princípios os seres vivos sobrevivem por uma seleção natural. Portanto, se o golfinho morre por causa dos sacos plásticos

Uma história na floresta

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Todos já sabiam, mas foram as Mulas que resolveram divulgar a notícia para toda a floresta. Até outras florestas, mais ao norte, souberam que, há muito tempo as corujas não recebiam sua ração como havia sido combinado. Segundo o informe, o presidente Lontra e sua equipe sabiam do fato, mas nada fizeram. Por isso, a notícia fazia menção de certa caneta para que fosse assinada a liberação da ração; um direito das corujas. Para piorar o quadro, as corujas decidiram parar suas atividades por um dia, o que só agravou o problema. Diante disso presidente Lontra e secretário Guaxinim saíram de suas tocas e viajaram para a chamada Casa de Mulas de onde partiu a notícia. Até hoje não se sabe ao certo por que estavam tão bravos. – Acho que presidentes preferem Mont Blanc. Logo na chegada, Guaxinim despejou: – Corujas, se não estão satisfeitas com a ração vão procurar outro poleiro! E continuou: E vocês, Mulas; vocês nunca serão Borde Collie, vocês são filhos do Lobo. E despejou mais uma vez: