Por quê eu não as amei?
Elas vinham todas as noites, apresentavam-se da melhor forma possível e eu não as amei.
Algumas com roupas sóbrias, a maioria com roupas mínimas e eu nãos as amei.
Como eu, elas tinham sonhos. Sonho de ser alguém, de vencer a pobreza ou o simples sonho de ser feliz. Mas, eu, eu não as amei.
O que mais procuravam era serem amadas, mas eu ... eu não ...
Encontravam o sustento nos prazeres e braços dos "amores" das ruas. E eu, por quê meu Deus!? por quê não as amei?
Eu as olhava com desprezo, desdém ou indiferença. Algumas até emprestei meus ouvidos, e era cada história, mas amar mesmo ... não, nunca.
Sim eu sabia: pedofilia, taras e assassinatos. Jovens com uma ilusão: o dinheiro fácil. Vi gente "sumir" e ninguém vir procurar, nem a mãe. Quanto a mim, repetia o slogan à minha consciência: Elas assumiram o risco da “profissão”. Vidas jogadas literalmente no lixo.
Se não julguei também não amei. Meu pecado é menor por isso?
Bem fez Jesus, não julgou a mulher que “pulou a cerca” e ainda lhe ofereceu um amor sem medidas, capaz de fazê-la sentir o quanto era amada. Amada de verdade com toda a força que só o amor pode ter. Um amor mais forte do que a morte.
Suas palavras foram tão simples quanto profundas, como profundo foi o seu olhar de compaixão (creio eu). Ela fitou a jovem condenada pelos homens e disse: 1) Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? 2) Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais. (João 8,10-11).
Ela se foi, livre, e não pecou mais. Não o fez porque era Jesus a dizer. Não pecou porque foi amada como nunca havia sido antes. Só ele, o amor, poderia dar novo sentido a sua vida. Mas, e quanto a mim?
... Elas vinham todas as noites. Apresentavam-se da melhor forma possível e eu não as amei.
Algumas com roupas sóbrias, a maioria com roupas mínimas e eu nãos as amei.
Como eu, elas tinham sonhos. Sonho de ser alguém, de vencer a pobreza ou o simples sonho de ser feliz. Mas, eu, eu não as amei.
O que mais procuravam era serem amadas, mas eu ... eu não ...
Encontravam o sustento nos prazeres e braços dos "amores" das ruas. E eu, por quê meu Deus!? por quê não as amei?
Eu as olhava com desprezo, desdém ou indiferença. Algumas até emprestei meus ouvidos, e era cada história, mas amar mesmo ... não, nunca.
Sim eu sabia: pedofilia, taras e assassinatos. Jovens com uma ilusão: o dinheiro fácil. Vi gente "sumir" e ninguém vir procurar, nem a mãe. Quanto a mim, repetia o slogan à minha consciência: Elas assumiram o risco da “profissão”. Vidas jogadas literalmente no lixo.
Se não julguei também não amei. Meu pecado é menor por isso?
Bem fez Jesus, não julgou a mulher que “pulou a cerca” e ainda lhe ofereceu um amor sem medidas, capaz de fazê-la sentir o quanto era amada. Amada de verdade com toda a força que só o amor pode ter. Um amor mais forte do que a morte.
Suas palavras foram tão simples quanto profundas, como profundo foi o seu olhar de compaixão (creio eu). Ela fitou a jovem condenada pelos homens e disse: 1) Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? 2) Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais. (João 8,10-11).
Ela se foi, livre, e não pecou mais. Não o fez porque era Jesus a dizer. Não pecou porque foi amada como nunca havia sido antes. Só ele, o amor, poderia dar novo sentido a sua vida. Mas, e quanto a mim?
... Elas vinham todas as noites. Apresentavam-se da melhor forma possível e eu não as amei.
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