Sobre fé, religião e Deus: Divagações

Outro dia fiquei desconfortável com uma oração por nossos pequeninos bastante frequente entre nós.
_ " ... Pai, protege os nossas crianças da violência, da maldade deste mundo etc. etc. etc."
Estava atento quando, de repente, senti como quem ouve "uma voz" ...

Pai de duas meninas quase chorei, não só por elas diante deste mundo mal. Pensei, antes, nas tantas crianças abandonadas a própria sorte nas ruas e da cidade. Confesso, me senti tão egoísta com aquela oração.

Com a voz embargada murmurei.
_ "Pai, proteja, primeiro, as crianças abandonadas nas ruas, com fome, com frio e com medo da violência e, se possível, livra as nossas de tão vil destino."
(Leonardo Martins)


Se fé fosse certeza, se fosse previsível, se fosse racional não teria este nome. Claro, não falo da fé científica, mas da outra.
(Leonardo Martins)


Ira, ódio, arrependimento etc., vindo de Deus são formas humanas de se explicar as dores e sofrimentos consequentes de uma vida dissoluta.
Deus se impõe dois limites: 1) Dar total liberdade ao homem; 2) Amá-lo incondicionalmente. Que bom! Se ele, sendo Deus, de fato odiasse, imagine.
(Leonardo Martins)


"Um dos nomes de Deus é surpresa", disse certo pregador. Hoje, o que Ele tem me feito é mais que surpreendente ou improvável; é extraordinário (fora do ordinário).
(Leonardo Martins)


Na mais absoluta e inevitável solidão me restará 1) Deus; 2) Meus pensamentos. Aquele nunca faltará.
(Leonardo Martins)


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