Duas cocas ou 4 milhões?
Você chega ao restaurante e pede ao garçom: Duas cocas por favor! E ele responde: Duas cocas ou 4 milhões? Se isso parece absurdo te convido a leitura atenta do texto cujo título original é:
Seminário do sul: Não quero pagar a conta
A dívida do Seminário do Sul vem crescendo nos últimos anos. Segundo informações de março de 2010 ela está em mais de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reias). Isso significa mais de 90.000,00 (noventa mil reias) de juros ao mês. Alguém quer pagar esta conta? Eu não quero e creio que você também não.
Existem, porém, algumas perguntas que precisam de respostas urgentes. A primeira é: Você não quer pagar a conta ou não quer continuar pagando? O que eu não quero é continuar pagando.
Será que alguém imagina que o banco vai perdoar a nossa dívida? Será que ela vai cair no esquecimento? Será que DEUS vai mandar o dinheiro do céu, ainda que tenha poder para fazê-lo? Será que a dívida vai, simplesmente, desaparecer?
Olhemos para a JUERP e será fácil perceber o que vai acontecer. Essa dívida será negociada e será paga, sim, centavo por centavo durante longos anos. E de onde virá o dinheiro? Dos dízimos e das ofertas que com fidelidade eu e você devolvemos ao Senhor.
Será Ele, por intermédio da nossa fidelidade, que não permitirá que sejamos escarnecidos nem que o Seu nome seja envergonhado. Portanto será com o dinheiro d’Eele que dívida vai ser paga.
O problema, então, é muito mais sério. Porque se o dinheiro é do Senhor, Ele há de nos pedir conta da nossa mordomia. Como temos administrado os recursos que Ele mesmo nos dá? Recursos que voluntariosamente e com fé a Ele devolvemos. Temos sido bons mordomos do Senhor? Ou temos enterrado os talentos que Ele nos deu? Ou, pior, não estamos desperdiçando os Seus bens?
Por outro lado, qual tem sido a nossa visão do Reino de Deus? Por que pagar juros aos bancos enquanto se temos missionários precisando de ajuda nos campos? O valor pago aos bancos, somente com juros, NÃO vai para a janela 10 x 40; NÃO sustenta nenhum novo obreiro na Coreia ou na China; NÃO compra bíblias; NÃO amplia o trabalho missionário; NÃO compra nem um folhetinho sequer; NÃO leva o evangelho do Reino para o banqueiro; e o pior de tudo, estes juros NÃO DIMINUEM a atual dívida: são somente juros que vão crescendo a cada dia. Perceba, enquanto você lê este artigo, nós, batistas, passamos a dever aos bancos mais 3.000,00 (três mil reias) de juros. Isso hoje. Amanhã serão mais 3.000,00 caso você lembre, caso você se esqueça do que leu hoje. Mas mesmo que eu ou você nos esqueçamos da dívida os bancos não vão esquecer e certamente irão cobrá-la de nós.
Mas o que fazer diante disso?
Para alguns a solução é vender parte da propriedade e pagar a dívida o quanto antes. Mas será mesmo esta a melhor solução? Os que apoiam esta ideia o fazem porque, com a venda, não será necessário tirar dinheiro de lugar nenhum para pagar a dívida. Ora, se o pagamento da dívida vem da venda da propriedade, então, não oneraria ninguém, correto?
Neste caso, surgem novas perguntas que precisam ser respondidas. A propriedade é patrimônio nosso, dos batistas brasileiros, adquirida pela graça do Senhor para que nós, seu filhos, as administremos com sobriedade e seriedade. Uma propriedade que nos foi confiada por outros que vieram antes de nós e a nós a entregaram. Um lugar marcante e marcado na vida de tantos vocacionados de nossa denominação. Um lugar chamado “Betel”, porque verdadeiramente “o SENHOR está neste lugar; e eu não o sabia.” (Gn 28.16b) Vender; será que é isso que Deus quer?
Entretanto, existe uma questão lógica a ser respondida. Com a suposta venda de parte da propriedade pelos esperados 12.000.000,00 (doze milhões de reais) os juros vão parar de crescer? Quando venderemos? A dívida projetada para o fim deste ano aponta para 5.000.000,00 (cinco milhões de reais). Significa dizer que dos 12 milhões receberemos apenas 7 milhões. Ou seja, se vendermos até o fim do ano de 2010, pelos 12 milhões a vista, ficaremos somente com 7 milhões. Se não, quando venderemos? Por quanto venderemos? E quanto vai ficar com nós outros, os batistas? E quanto vai ficar com os bancos?
Que outra solução podemos adotar?
Sinceramente eu não sei, mas tenho uma sugestão: Parar de beber coca-cola! Não, não se trata de dieta ou campanha contra a empresa. Trata-se de trocar a dívida por duas latas de refrigerante. Somos cerca de 1.500.000 (um milhão e meio) de batistas no Brasil. Se cada um colocar no seu coração o propósito de não pagar mais nenhum centavo aos bancos, assim será. Dois refrigerantes de cada batista brasileiro pagam dívida toda de uma só vez. Ou seja, dois refrigerantes (quatro reias) de cada batista brasileiro acabariam com a dívida num único ano, num único mês, num único dia. Quatro reais no ano é muito pouco para ficamos com a corda no pescoço. No próximo almoço de domingo, aquele em família após o culto, depois de agradecer ao Senhor por todas as bênçãos e, após agradecer pelo alimento que Ele nos dá, olhe para sua mesa. Talvez você, assim como eu, veja uma deliciosa garrafa de refrigerante bem geladinha. Pois se ela não estivesse na sua mesa neste domingo poderia resolver o problema da dívida do Seminário do Sul.
Não sejamos ingênuos em imaginar que só isso resolve o problema do seminário. Claro que não, ele certamente é muito maior que isso. O que estou sugerindo é: resolvamos a emergência, a sangria aberta antes que o “paciente” morra. Porque se não a resolvermos, o que pode acabar acontecendo (e já vimos isso antes) é que acabemos por vender TODA a propriedade e ainda assim ficaremos devedores dos bancos, do INSS, do Ministério do Trabalho etc. (também já vimos isso antes).
Existem somente dois modos de eu não pagar esta conta. Não ser batista ou não ser dizimista. No meu caso não tenho saída. Já estou pagando a conta, quer eu queira ou não, quer eu goste ou não.
Concluo com a primeira pergunta: Você não quer pagar a conta ou não quer continuar pagando?
Seminário do sul: Não quero pagar a conta
A dívida do Seminário do Sul vem crescendo nos últimos anos. Segundo informações de março de 2010 ela está em mais de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reias). Isso significa mais de 90.000,00 (noventa mil reias) de juros ao mês. Alguém quer pagar esta conta? Eu não quero e creio que você também não.
Existem, porém, algumas perguntas que precisam de respostas urgentes. A primeira é: Você não quer pagar a conta ou não quer continuar pagando? O que eu não quero é continuar pagando.
Será que alguém imagina que o banco vai perdoar a nossa dívida? Será que ela vai cair no esquecimento? Será que DEUS vai mandar o dinheiro do céu, ainda que tenha poder para fazê-lo? Será que a dívida vai, simplesmente, desaparecer?
Olhemos para a JUERP e será fácil perceber o que vai acontecer. Essa dívida será negociada e será paga, sim, centavo por centavo durante longos anos. E de onde virá o dinheiro? Dos dízimos e das ofertas que com fidelidade eu e você devolvemos ao Senhor.
Será Ele, por intermédio da nossa fidelidade, que não permitirá que sejamos escarnecidos nem que o Seu nome seja envergonhado. Portanto será com o dinheiro d’Eele que dívida vai ser paga.
O problema, então, é muito mais sério. Porque se o dinheiro é do Senhor, Ele há de nos pedir conta da nossa mordomia. Como temos administrado os recursos que Ele mesmo nos dá? Recursos que voluntariosamente e com fé a Ele devolvemos. Temos sido bons mordomos do Senhor? Ou temos enterrado os talentos que Ele nos deu? Ou, pior, não estamos desperdiçando os Seus bens?
Por outro lado, qual tem sido a nossa visão do Reino de Deus? Por que pagar juros aos bancos enquanto se temos missionários precisando de ajuda nos campos? O valor pago aos bancos, somente com juros, NÃO vai para a janela 10 x 40; NÃO sustenta nenhum novo obreiro na Coreia ou na China; NÃO compra bíblias; NÃO amplia o trabalho missionário; NÃO compra nem um folhetinho sequer; NÃO leva o evangelho do Reino para o banqueiro; e o pior de tudo, estes juros NÃO DIMINUEM a atual dívida: são somente juros que vão crescendo a cada dia. Perceba, enquanto você lê este artigo, nós, batistas, passamos a dever aos bancos mais 3.000,00 (três mil reias) de juros. Isso hoje. Amanhã serão mais 3.000,00 caso você lembre, caso você se esqueça do que leu hoje. Mas mesmo que eu ou você nos esqueçamos da dívida os bancos não vão esquecer e certamente irão cobrá-la de nós.
Mas o que fazer diante disso?
Para alguns a solução é vender parte da propriedade e pagar a dívida o quanto antes. Mas será mesmo esta a melhor solução? Os que apoiam esta ideia o fazem porque, com a venda, não será necessário tirar dinheiro de lugar nenhum para pagar a dívida. Ora, se o pagamento da dívida vem da venda da propriedade, então, não oneraria ninguém, correto?
Neste caso, surgem novas perguntas que precisam ser respondidas. A propriedade é patrimônio nosso, dos batistas brasileiros, adquirida pela graça do Senhor para que nós, seu filhos, as administremos com sobriedade e seriedade. Uma propriedade que nos foi confiada por outros que vieram antes de nós e a nós a entregaram. Um lugar marcante e marcado na vida de tantos vocacionados de nossa denominação. Um lugar chamado “Betel”, porque verdadeiramente “o SENHOR está neste lugar; e eu não o sabia.” (Gn 28.16b) Vender; será que é isso que Deus quer?
Entretanto, existe uma questão lógica a ser respondida. Com a suposta venda de parte da propriedade pelos esperados 12.000.000,00 (doze milhões de reais) os juros vão parar de crescer? Quando venderemos? A dívida projetada para o fim deste ano aponta para 5.000.000,00 (cinco milhões de reais). Significa dizer que dos 12 milhões receberemos apenas 7 milhões. Ou seja, se vendermos até o fim do ano de 2010, pelos 12 milhões a vista, ficaremos somente com 7 milhões. Se não, quando venderemos? Por quanto venderemos? E quanto vai ficar com nós outros, os batistas? E quanto vai ficar com os bancos?
Que outra solução podemos adotar?
Sinceramente eu não sei, mas tenho uma sugestão: Parar de beber coca-cola! Não, não se trata de dieta ou campanha contra a empresa. Trata-se de trocar a dívida por duas latas de refrigerante. Somos cerca de 1.500.000 (um milhão e meio) de batistas no Brasil. Se cada um colocar no seu coração o propósito de não pagar mais nenhum centavo aos bancos, assim será. Dois refrigerantes de cada batista brasileiro pagam dívida toda de uma só vez. Ou seja, dois refrigerantes (quatro reias) de cada batista brasileiro acabariam com a dívida num único ano, num único mês, num único dia. Quatro reais no ano é muito pouco para ficamos com a corda no pescoço. No próximo almoço de domingo, aquele em família após o culto, depois de agradecer ao Senhor por todas as bênçãos e, após agradecer pelo alimento que Ele nos dá, olhe para sua mesa. Talvez você, assim como eu, veja uma deliciosa garrafa de refrigerante bem geladinha. Pois se ela não estivesse na sua mesa neste domingo poderia resolver o problema da dívida do Seminário do Sul.
Não sejamos ingênuos em imaginar que só isso resolve o problema do seminário. Claro que não, ele certamente é muito maior que isso. O que estou sugerindo é: resolvamos a emergência, a sangria aberta antes que o “paciente” morra. Porque se não a resolvermos, o que pode acabar acontecendo (e já vimos isso antes) é que acabemos por vender TODA a propriedade e ainda assim ficaremos devedores dos bancos, do INSS, do Ministério do Trabalho etc. (também já vimos isso antes).
Existem somente dois modos de eu não pagar esta conta. Não ser batista ou não ser dizimista. No meu caso não tenho saída. Já estou pagando a conta, quer eu queira ou não, quer eu goste ou não.
Concluo com a primeira pergunta: Você não quer pagar a conta ou não quer continuar pagando?
Parabéns por encarar os problemas de frente!
ResponderExcluirAonde podemos doar as "duas cocas"?
Abraço